Tuesday, April 12, 2011

Dia 5: De Ouarzazate ao Todra (Parte 1)

"Em Ourzazate, pela madrugada, não há nada melhor que uma corrida junto ao rio". Foi isto que ouvi ao pequeno-almoço, mas ainda estava meio a dormir...
É tempo de despedidas!...

... e de uma última foto para o caminho!


Os planos deste quinto dia estavam estabelecidos e eram deveras simples: ir andando, passando pelas gargantas do Dadés e pelas gargantas do Todra. Iríamos assim fazer quilómetros sempre com o Atlas do nosso lado esquerdo, e de quando em quando rompíamos por ali adentro.

E assim, mais verde ou menos verde este era o nosso lado esquerdo...


... e esta a estrada à nossa frente


Fomos sempre andando nas calmas até às Gargantas do Dadés, cerca de 120 Km muito tranquilos, com paisagens muito semelhantes. Quando chegámos às gargantas, e como a estrada de montanha estava a começar a ser divertida, decidimos não parar e ir por ali adentro a curtir a paisagem.

Estávamos em terreno bem montanhoso, rochoso, árido, com as aldeias aqui e ali, a estrada construída ali no meio dos "canyons"...



E a primeira paragem do dia foi ali a meio da montanha, após subir esta estradinha muito curtida:


Lá em baixo, a cortar mesmo as rochas, é o Rio Dadés: a estrada tenta sempre acompanhar o rio, mas as montanhas não deixam. Umas vezes estamos mesmo ali perigosamente ao seu nível (tudo indica que nos tempos de chuva a estrada fica por baixo do rio), outras vezes só o apanhamos quando descemos de novo a montanha.

Esta estrada não está sempre tão bem alcatroada como a que está nesta foto, em várias zonas a montanha cedeu e tapou a estrada. A gravilha e terra é uma constante. Mas circula-se muito bem, umas vezes mais depressa outras mais devagar, umas vezes em alcatrão outras em terra, mas nada que seja ofensivo para as costas das penduras.

Foram 4 motards que pousaram animados para um auto-retrato:

e foi com o mesmo sorriso que continuámos a subir as montanhas!

Foi uma boa escolha não ter assumido as Gargantas do Dadés como destino final. A partir daqui ainda fomos mais para o interior do Atlas.

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