... e abre o caminho para o que nos aconteceu a seguir. O amigo do Brahim afinal não era nem brincalhão nem mentiroso, e nem cinco minutos tinha passado e já estávamos no meio da tal tempestade de areia.
O cenário realmente assusta, mesmo refugiados no interior do jeep. De repente tudo fica escuro, e deixamos de ver a muito poucos metros de distância. No meio daquela areia caem grandes pingos de chuva - nem sei se lhes chame chuva, se apenas pingos, porque estas gotas enormes caem apenas de quando em quando.
O Brahim conduz o jeep a uns cinco quilómetros por hora, e ao mesmo tempo vamos vendo grupos de camelos e de pessoas que lá vão procurando abrigo.
"E assim como veio partiu, não se sabe para onde", e passado uns minutos toda a adrenalina de estar no meio de uma tempestade de areia não tinha qualquer razão de ser.
A tempestade deixou duas marcas muito intensas: a cor das dunas ficou completamente diferente, e tudo - tudo! - ficou sujo de areia. Inclusivé duas motas que ainda tinham muitos quilómetros pela frente, e muitas fotografias para fazer pose...
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